quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não digas nada!


  
Não: não digas nada! 
Supor o que dirá 
A tua boca velada 
É ouvi-lo já 

É ouvi-lo melhor 
Do que o dirias. 
O que és não vem à flor 
Das frases e dos dias. 

És melhor do que tu. 
Não digas nada: sê! 
Graça do corpo nu 
Que invisível se vê.

1 comentário:

Trolha disse...

Simbiose perfeita entre as palavras e a imagem.
Conhecia o poema mas neste contexto tem outro sentido. Ou outra leitura.

Arquivo do blogue